Luso-Poetas
3.02.2009
Flamingo
O pescoço dobrou-se sobre
o corpo róseo
uma pata encolhida descansa noutra
transformada em estaca
o flamingo adormece em si o horizonte
como flor espetada no pântano
Júlio Carrilho
Moçambique
Mensagem mais recente
Mensagem antiga
Página inicial