5.09.2010

Esvaziando o cálice existe um tambor.


Esvaziando o cálice existe um tambor.
Esvaziando o amor existe nada.
Esvaziando o tempo existe um vácuo.
Esvaziando o espaço um outro mais fechado.
Esvaziando quem por força se mantém, ficando suspenso sobre o nada, resta a ordem invertida para ser da renúncia um marco na corrente.
- nova alvorada - !
Esvaziando tudo, tirando tudo, não querer mais nada... eis a chegada!


Amélia Vieira