7.13.2008


Tu, Baby, ao leres um dia

Tu, Baby, ao leres um dia
Meus versos – e hás-de lê-los
Se durar esta poesia
Mais que o sol nos teus cabelos –

Mal saberás quanto neste
Morto momento que passa,
Porque sorrias, me encheste,
Sorrindo, da tua graça.

Pudesses pura ficar!
Nem que, criança também,
Houvesses sempre que andar
Ao colo de tua mãe!


Reinaldo Ferreira